2006/11/29

FIKE - Festival Internacional de Kurtas de Évora

29 NOVEMBRO 2006 | 21:30

FIKE 2005 - 2ª parte
Festival Internacional de curtas-metragens de Évora



Esta quarta, voltamos a apresentar mais filmes premiados no FIKE 2005.

2006/11/21

Robert Altman (1925-2006)















FILMOGRAFIA como realizador:


  1. A Prairie Home Companion (2006)
  2. The Company (2003)
  3. Gosford Park (2001)
  4. Dr T and the Women (2000)
  5. Cookie's Fortune (1999)
  6. The Gingerbread Man (1998)
  7. Kansas City (1996)
  8. Jazz '34 (1996)
  9. Prêt-à-Porter (1994)
  10. Short Cuts (1993)
  11. The Player (1992)
  12. Vincent & Theo (1990)
  13. Aria (1987)
  14. O.C. and Stiggs (1987)
  15. Beyond Therapy (1987)
  16. Fool for Love (1985)
  17. Secret Honor (1984)
  18. Streamers (1983)
  19. Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean (1982)
  20. Popeye (1980)
  21. HealtH (1980)
  22. A Perfect Couple (1979)
  23. Quintet (1979)
  24. A Wedding (1978)
  25. 3 Women (1977)
  26. Buffalo Bill and the Indians, or Sitting Bull's History Lesson (1976)
  27. Nashville (1975)
  28. California Split (1974)
  29. Thieves Like Us (1974)
  30. The Long Goodbye (1973)
  31. Images (1972)
  32. McCabe & Mrs. Miller (1971)
  33. Brewster McCloud (1970)
  34. MASH (1970)
  35. That Cold Day in the Park (1969)
  36. Countdown (1968)
  37. The Katherine Reed Story (1965)
  38. Pot au feu (1965)
  39. The James Dean Story (1957)
  40. The Delinquents (1957)
  41. The Magic Bond (1956)
  42. The Perfect Crime (1955)
  43. The Builders (1954)
  44. Better Football (1954)
  45. The Dirty Look (1954)
  46. The Last Mile (1953)
  47. How to Run a Filling Station (1953)
  48. The Sound of Bells (1952)
  49. King Basketball (1952)
  50. Modern Football (1951)

FIKE

22 NOVEMBRO 2006 | 21:30
FIKE 2005
Festival Internacional de curtas-metragens de Évora




















Exibição de filmes premiados no FIKE 2005

2006/11/14

Temporada de patos




TEMPORADA DE PATOS
de Fernando Eimbcke
Teatro Virgínia | 15 Novembro 2006 | 21:30

Primeira obra do mexicano Fernando Eimbcke, «Temporada de Patos» tem uma história que gira em torno de um domingo sem electricidade, um quadro de patos horrível e um bolo de marijuana. Dois rapazes pré-adolescentes, uma jovem e um entregador de pizzas partilham algumas horas da sua vida num apartamento na Cidade do México.

Flama e Moko, de 14 anos, têm tudo o que é necessário para passar um domingo juntos: videojogos, pornografia e pizzas ao domicílio. Mas a Companhia de Electricidade, a vizinha, um entregador de pizzas, onze segundos, um bolo e um espantoso quadro de patos, rompem com a harmonia do que prometia ser uma tarde calma.

Filmada com um baixo orçamento, o seu realizador começa a ser reconhecido no seu país como um talento emergente.

in www.cinema2000.pt

2006/11/07

Alteração à programação

Infelizmente não iremos poder exibir os filmes previstos para esta 4ª feira.

No entanto, acreditamos que a substituição não desmerece em qualidade. Bem pelo contrário.

Propomos então revisitar a vida e obra de um caso excepcional na música feita em Portugal através do olhar particular de um dos mais brilhantes cineastas portugueses.



4ª feira | 08novembro2006 | 21:30

Movimentos Perpétuos - Tributo a Carlos Paredes
Edgar Pêra | 2006

Um documentário em 17 movimentos, em que os testemunhos e a guitarra definem o génio, a bravura e a modéstia de Carlos Paredes.

Em “Movimentos Perpétuos – Tributo a Carlos Paredes” estabelece-se um diálogo entre uma guitarra e uma câmara de Super8, numa estética que evoca a memória dos velhos filmes de família, plena de intimidade, revelada na partilha de pequenas histórias da vida.

O concerto de Carlos Paredes no Auditório Carlos Alberto, no Porto, em 1984, é o ponto de partida para o desenrolar de histórias da prisão, resistência, sucessos e amadorismo, relatos marcados pela simplicidade e pela paixão. Em que se revela por exemplo, como Paredes a seguir este concerto toca para o recepcionista do hotel que não pode assistir. Ou ainda de como se servia de um pente na prisão para exercitar a “guitarra”.

O testemunho de amigos e colegas dá-nos a entender um pouco mais quem foi este homem, que embora passando por privações, nunca se queixava, e que nos deixou uma obra genial de valor incontestável, não só pela beleza das suas composições e da sua interpretação, mas também pela dimensão que deu à Guitarra Portuguesa, elevando-a a instrumento autónomo, em vez de ter apenas funções de acompanhamento, e transformando-a num símbolo da música portuguesa além-fronteiras.

Fica a sensação de libertação que a sua arte é capaz de produzir, e a mística da obra que deixou, cheia de entusiasmo profundo e nostalgia do futuro.

“Todos os dias, aí pelas 7 da manhã eu sou acordado por um assobio, um assobio duma pessoa que canta assobiando, uma melodia regional, uma canção nostálgica...

A coisa repete-se todos os dias....

E uma ocasião deixei de ouvir, e o indivíduo desapareceu, fugiu ou foi p´rá terra.

Qual é a minha surpresa, quando noutro dia ouço o mesmo assobio e fui imediatamente à procura, ver quem era.

Então vi um indivíduo com um carrinho cheio de material de construção civil que ele transportava assobiando, completamente absorto, não olhava para ninguém....

Esta canção chama-se "Raíz", que vou tocar. Lembra um pouco isso. Lembra um pouco essa nostalgia de qualquer coisa que está longe e ao mesmo tempo dá um pouco a ideia de uma situação infeliz que impede que a pessoa adira a Lisboa, como deve ter sucedido àquele indivíduo que assobiava aquilo constantemente e naturalmente acabava por se isolar do meio em que vivia.”

Carlos Paredes (conversas com o público concerto no Auditório Carlos Alberto Porto 1984)